Introdução

Objetivos

Esta modelagem de ameaças tentar cobrir as seguintes lacunas:

  1. Produzir um Modelo de Ameças / Plano de Autodefesa simples e efetivo que sirva tanto para indivíduos, organizações, softwares ou processos.

  2. Que possa ser usado tanto por não-especialistas em segurança assim como desenvolvedores/as de software, analistas de segurança e ainda ser interpretada por máquina (similar à licenças Creative Commons).

  3. Que permita facilmente a publicação de documentos de ameaças, mitigações e ativos assim como a construção de bancos de dados ou a indexação desses elementos em motores de busca.

  4. Facilitar a auditoria e a divulgação dos reais benefícios de aplicações e procedimentos de segurança para o público geral.

  5. Padronizar a descrição de medidas de segurança e vulnerabilidades presentes nas aplicações.

  6. Produzir modelos de ameaças práticos e acessíveis para qualquer pessoa melhorar sua segurança.

  7. Colocar a segurança da informação no mundo da web semântica.

Motivação

Esse não é mais um guia com uma coleção de apps de segurança. Apesar da frequência quase diária que aplicativos de segurança da informação são lançados, pouco se fala de como e quais ameaças eles procuram mitigar. Muitas dessas ferramentas se aproveitam do hype da segurança informação e não apresentam medidas efetivas ou possuem vulnerabilidades estruturais que invalidam o seu uso enquanto sistema de proteção.

Dentro de um aspecto maior, a resposta a pergunta «Qual é seu modelo de ameaça?» soa sempre vaga e endereçando apenas uma ou outra vulnerabilidade. Enquanto que ela deveria ser algo tão trivial como a resposta sobre a sua missão ou objetivos. Uma organização que não leva em consideração quais são as ameaças e os ataques possíveis contra os seus objetivos já está vulnerável. Das ruas aos negócios, o único ensino (anti)motivacional que se abstraí é: vacilou é graxa.

Em geral, quando se discute segurança, os especialistas do mercado apontam ferramentas e soluções a serem usadas. Mas, mais importante do que adotar um conjunto de ferramentas, é ter ciência de quais são os riscos que uma pessoa ou organização corre e quais medidas (aplicativos, operações) devem ser tomadas. Por essa razão, o modelo de ameaças é um elemento fundamental e indispensável para ter uma segurança efetiva.